A muda da ave em seu real tempo

Por
Weber Vilas Boas

Ao término das temporadas é costumeiro haver enorme contratação ou transferências, como queiram.

A ave transferida chega ao “novo prego”, sempre muito querida, o que dispensa comentários. Chega junto com bastante informação, de mexida, de detalhes, quais terão de sê-las estudas, decifradas para o melhor desempenho ao futuro do novo “pupilo”.

Dentro de todas as expectativas, uma que se faz importante, destaca-se por não conhecer a ave, pode gerar uma confusão interpretativa. Pois, pela tradição é sapiente que a ave tenha sua apresentação para a muda de penas e bico, em época anterior a entrada da temporada de inverno.
Gerenciando aves, observou-se que tem aves que invadem a temporada de outono e transpõe a de inverno sem “entrar” ou “fazer” a muda de penas e bico. 

Muito bem, a fragilidade interpretativa se faz presente, e o afobar pode abalar as estruturas do desejo em que a ave, nesta performance, não se encontrar “pronta” para a temporada primaveril ou firme para o canto, para a cria e, menos ainda, para a disputa aos Torneios de Fibra e Canto.

Neste clima, de falta de conhecimento, tem-se um vazio de entendimento a que se traz à baila, para dirimir dúvida, qual sempre se defronta. Na qualidade de uma ave proveniente de um Criadouro, que tem, em especialidade de demonstrar a árvore genealógica da ave e o item importante para o momento: a data do nascimento!

Não menos ainda, da ave provinda de Criatório, pode trazer todos os itens em real tempo, contudo observa-se que, principalmente, a data de nascimento é declarada de forma irregular, de um modo que fará diferença para a constância da vida da ave, para o entendimento didático dos momentos vitais, para o Criador em entendê-la.

Quando expresso da correta identificação da data de nascimento da ave, inicia-se deste posicionamento, agora perfilá-la com a matemática, para haver-se em somatória, pelos estudos realizados, como o número 6 (seis), sendo este interpretado por meses, ou seja, 6 (seis) meses. Assim, terá a fácil identificação das épocas da ave e a perfeita interpretação para evitar qualquer transtorno, na falta imediata de conhecimento.

Traduz-se em exemplificar pela condição de que a ave haver-se nascida no mês de outubro, somar-se-á seis meses da data de nascimento, ter-se-á a exata época da ave em adentrar para o comportamento de muda de penas e bico.

Explicitando: Nascida a ave em (mês 10) + (6 meses) = (mês 04) = ABRIL, que iniciará a troca (muda) de penas e bico. Fazendo uso desta matemática chega-se categórica e didaticamente para identificar a real época de entrada de muda de pena e bico de qualquer ave ou de qualquer Espécie.

O Estudo trouxe uma enorme colaboração não só para identificar a entrada de muda de uma ave, mas contrário, também identificar o mês de nascimento da ave, quando não se tem, em exatidão, ou ainda de nenhum conhecimento. Para tanto, dever-se-á observar corretamente a entrada de muda da ave e diminuir deste mês, seis meses; Daí terá a data de nascimento, em mês, para o futuro da ave em conhecimento para o Criador ou novo Proprietário.

Também, para qualquer ave, a qualquer Espécie, ter-se-á em certeza, mesmo que envolvendo-se para mais, ou para menos, na quantia de um mês de diferença. A problemática, em campo, for recepcionar e concluir se haveria ou não maneira de adiantar a muda de penas das aves.

Pelas expectativas, as culturas pessoais traziam enorme desconforto, conforme a falta de uma posição didática médica ou mesmo de uma doutrina explicativa ou exemplificativa.

A solução do problema trouxe uma curiosa conclusão. A realidade. Quem desejar uma ave para que “pronta” esteja para a Temporada de Agosto/Dezembro, esta, adequadamente deverá haver-se nascida, a melhor, de Setembro/Dezembro.

Por outro lado, na mesma realidade, a ave já nascida de Janeiro/Abril, certamente pelo uso da aritmética somatória só estará “pronta” para a Temporada de Dezembro/Abril, que se conhece pela “Temporada de Verão”.

Assim explicitada: Nascida (mês 04) + (6 meses) = (mês 10) = OUTUBRO, que iniciará a troca (muda) de penas e bico.

Desse modo, no conjunto da obra, sintoniza-se que não há qualquer segredo milagroso a fazer com que a ave tenha antecipação de seu tempo, porque a consideração genética da ave, trata também de uma recompensa, a que não, ao Criador, trate sua ave, em desconhecimento, com medicamentos ou estados físicos diferentes ao costumeiro, a que a ave adiante ou atrase sua entrada para a fase de troca (muda) de penas e bico, tudo aventado para não existir, para com a ave, um tratamento de remédios ou tratamentos físicos, como dito, o que significará tão somente excesso, caso ocorra das tentativas ditas “populares”, e tudo em excesso, pode por tudo a perder pelo detalhe do desconhecimento.

Por fim, o conhecimento só se torna conhecimento quando este didaticamente é transferido. O que se faz com enorme gosto de transpor o proveniente de uma tese, a que venha protagonizar para a nova geração de passaricultores a dirimir qualquer não compreender, no âmbito da troca (muda) de penas das aves em consonância à sua idade, e notoriamente, prepará-la para as Temporadas exatas, seja para iniciar-se em Agosto até a Dezembro, ou quiçá, iniciar-se para Dezembro até a Abril.

Tenham todos sucessos nas empreitadas, e sejam todos Passaricultores convictos e estudiosos, porque, não basta querer que a ave “cante”, é necessário entendê-la e decifrar os pormenores. Eis a razão e força para eventualizar uma ave na “Cruz de Ferro”, a cantar o seu máximo e encantar a todos!

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